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Doentes com mieloma múltiplo refratários à lenalidomida – e agora? 

 

O simpósio da Sanofi na segunda edição das Perspectivas em Hematologia explorou os dados de vida real relativos à utilização de um novo regime à base de anti-CD38 e agente imunomodulador no tratamento de segunda linha do mieloma múltiplo. Eliana Aguiar, da ULS de São João, e Paulo Bernardo, do IPO de Lisboa, foram os palestrantes da sessão, que decorreu a 6 de fevereiro, no Sheraton Porto Hotel, com moderação a cargo de Herlander Marques, do Hospital de Braga. 

 

IsaPd no tratamento do mieloma múltiplo em recidiva e refratário 

“Quase todos os doentes com mieloma múltiplo vão, eventualmente, recair”, introduziu Eliana Aguiar. “A mediana de sobrevivência livre de progressão (mPFS) e a mediana de sobrevivência global (mOS) em doentes refratários a lenalidomida e bortezomib são baixas – 5 e 9 meses, respetivamente”, prosseguiu a médica. Por sua vez, “a escolha do tratamento ideal na recaída depende de vários fatores: tempo da recaída, resposta à terapêutica prévia, agressividade da recaída e performance status do doente”, explicou. 

A hematologista focou-se, então, na associação de isatuximab com pomalidomida e dexametasona (IsaPd). “O isatuximab é um anticorpo monoclonal que tem como alvo específico um epítopo do CD38”, esclareceu. “O seu mecanismo de ação envolve a citotoxicidade mediada por anticorpo, a citotoxicidade dependente de complemento, a fagocitose celular dependente de anticorpo e a apoptose direta”, acrescentou. Por outro lado, “a pomalidomida é um imunomodulador, análogo da lenalidomida e da talidomida, aprovado para doentes refratários/expostos à lenalidomida”, descreveu a palestrante. 

 

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MAT-PT-2500125 V1.0 Fev2025