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- Source: Campus Sanofi
Avanços no diagnóstico precoce da DT1: Projeto piloto visa “perceber recetividade da população ao rastreio da DT1 e a exequibilidade do processo a nível nacional”
A especialista Cíntia Castro Correia sublinha a importância de envolver famílias e profissionais de saúde num processo estruturado a nível nacional. O projeto também permitirá identificar obstáculos logísticos e melhorar a resposta das unidades de saúde

Cíntia Castro Correia, médica pediatra da Unidade Local de Saúde (ULS) de São João, participou na 50.ª edição do Congresso da International Society for Pediatric and Adolescent Diabetes (ISPAD), onde apresentou o projeto piloto de rastreio nacional da diabetes tipo 1 (DT1). Este projeto, que envolve três ULS portuguesas, tem como objetivo testar a viabilidade de um rastreio populacional, com início previsto em 2025. A especialista destacou a importância de recolher feedback dos profissionais de saúde para melhorar e agilizar o processo.
O projeto visa avaliar a recetividade da população e a capacidade de resposta das ULS, sendo inspirado em modelos internacionais, como o italiano, que se baseia num rastreio populacional em vez de ensaios clínicos. Em Portugal, a existência de outros rastreios bem-sucedidos e a sensibilização da população e dos profissionais de saúde foram fatores que motivaram o avanço desta iniciativa. A idade escolhida para o rastreio é os cinco anos, considerada uma fase chave para a deteção precoce da DT1.
Entre os desafios identificados estão a sensibilização da população e dos profissionais de saúde menos familiarizados com a diabetes, bem como questões logísticas relacionadas com a recolha de sangue. A expansão nacional do projeto exigirá uma estrutura bem definida, incluindo apoio psicológico às famílias e às crianças com rastreio positivo, garantindo que o processo seja benéfico e bem acolhido por todos os envolvidos.
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