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Avanços no Tratamento: Enfrentar o Desafio da Dermatite Atópica (DA) e do Prurigo Nodular (PN) não controlados

Introdução

  • Até que ponto as estratégias médicas atuais são eficazes na abordagem das complexidades da DA e do PN não controlados?
     
  • Que obstáculos enfrentam os profissionais de saúde para encontrar o tratamento adequado para a DA e PN graves e não controlados?
     
  • De que forma podemos melhorar e adaptar as abordagens terapêuticas para obter melhores resultados em doentes com DA e PN não controlados?

 

O Impacto Negativo da DA e PN não controlados

A DA e o PN, quando não controlados, vão muito para além da pele1. Doentes com DA grave sofrem de prurido intenso que pode levar a perturbações do sono e a sofrimento psicológico2,3. Da mesma forma, o PN, caracterizado por nódulos duros e pruriginosos, resultando frequentemente em dor crónica4,5,6. A investigação indica que estas condições, especialmente quando não controladas, estão associadas a taxas mais elevadas de ansiedade e depressão. O fardo não é apenas pessoal; estende-se aos impactos sociais, com custos de saúde aumentados e diminuição da produtividade. As lacunas na resposta a estas necessidades são evidentes, o que revela um domínio suscetível de ser melhorado7, 8.

 

Desafios no Tratamento da DA e PN não controlados

Embora tratamentos como os corticosteroides tópicos e imunossupressores tenham sido a base do tratamento da DA e do PN9,17, muitas vezes são insuficientes para alguns doentes. As limitações destas terapias convencionais residem na sua incapacidade de controlar adequadamente os sintomas e prevenir crises em casos não controlados10. Além disso, a utilização a longo prazo destes tratamentos pode levar a efeitos secundários significativos. A complexidade da DA e do PN não controlados reside na sua natureza multifatorial, envolvendo fatores genéticos, ambientais e imunológicos, que os tratamentos convencionais não abordam de forma holística4,5,17,18. Esta lacuna sublinha a necessidade de uma mudança para opções de tratamento avançado mais direcionadas, incluindo medicamentos biológicos11. Os medicamentos biológicos, concebidos para visar partes específicas do sistema imunitário, mostraram-se promissores tanto em ensaios clínicos como no mundo real, oferecendo um controlo mais eficaz e sustentado dos sintomas.

 

Muitos doentes permanecem com a doença não controlada, de acordo com o relatório PRO

Até 59% dos doentes com DA não estavam controlados,
evidenciando a necessidade médica não satisfeita10

dos doentes com PN têm uma resposta inadequada
aos corticosteroides tópicos9

 

 

No Caminho para os Cuidado Ótimos: Avanços no Tratamento dos Casos não controlados

A gestão eficaz da DA e do PN não controlados exige uma compreensão profunda dos sinais que indicam a necessidade de cuidados avançados11,12. Os profissionais de saúde devem estar aptos a reconhecer estes indicadores, tais como exacerbações frequentes, resposta inadequada às terapêuticas tradicionais e impacto significativo na qualidade de vida10,13. Uma vez identificados, a resposta deve ser rápida e personalizada14. O advento das terapêuticas biológicas alterou o panorama do tratamento destas doenças5,21. Estas terapêuticas, que visam vias imunitárias específicas envolvidas na DA e no PN, oferecem uma abordagem mais direcionada, podendo levar a um melhor controlo dos sintomas e gestão geral da doença4,5,20. Estudos recentes demonstraram que os medicamentos biológicos não só reduzem a gravidade dos sintomas como também melhoram a qualidade de vida dos doentes8,20. O seu papel no regime de tratamento da DA e do PN não controlados está a tornar-se cada vez mais importante.


Conclusão

A jornada na gestão da DA e do PN não controlados está a evoluir. A introdução dos medicamentos biológicos representa um avanço significativo, oferecendo esperança aos doentes que têm lutado com estas doenças5,18. Para os profissionais de saúde, o desafio reside não só no reconhecimento da complexidade destas doenças, mas também na adaptação dos planos de tratamento às necessidades individuais dos doentes5,19. Uma abordagem centrada no doente, integrando opções terapêuticas avançadas como os medicamentos biológicos, é fundamental para melhorar os resultados14,15,22. À medida que continuamos a avançar na nossa compreensão e nas nossas capacidades de tratamento, a nossa resposta à DA e ao PN não controlados torna-se mais eficaz, abrindo caminho para um futuro em que os doentes possam ter uma vida mais saudável e confortável8.

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