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  • Source: Campus Sanofi

Treatment - Clinical Inertia

A inércia clínica na DMT2 é definida pelo atraso no início ou intensificação da terapêutica apesar dos doentes não alcançarem o alvo de HbA1c12. 

Devido à inércia clínica cerca de 50% dos doentes vivem com períodos prolongados de controlo glicémico subótimo, o que leva a um aumento do risco de complicações associadas à diabetes e a uma diminuição da esperança de vida.

Inércia clínica relacionada com o doente1,2 

  • Negação da doença; 
  • Falta de consciencialização sobre a natureza progressiva da doença e dos riscos associados a um mau controlo da glicemia; 
  • Índice de literacia da doença baixo; 
  • Ausência de sintomas; 
  • Complexidade do regime terapêutico e custos associados; 
  • Medo associado à capacidade de gerir esquemas terapêuticos mais complexos e aos efeitos secundários; 
  • Comunicação inadequada com o médico e falta de confiança; 
  • Obstáculos cognitivos, emocionais e comportamentais; 
  • Estilo de vida. 

Inércia clínica relacionada com o médico1,2 

  • Sobrecarga de trabalho, restrições de tempo e burnout; 
  • Preocupação com os custos associados ao diagnóstico/tratamento,..., 
  • Conhecimento inadequado das guidelines e das novas evidências científicas; 
  • Pouca familiarização com novas terapêuticas e os seus potenciais benefícios; 
  • Dificuldade na gestão de terapias mais complexas; 
  • Falha ao iniciar ou intensificar a terapêutica e a estabelecer alvos terapêuticos; 
  • Medo dos efeitos secundários e dificuldade em geri-los; 
  • Falha no diagnóstico e na gestão de comorbilidades; 
  • Subestimação das preferências dos doentes e comunicação inadequada; 
  • Cuidados reativos em vez de proativos e viés cognitivo. 

Inércia clínica relacionada com o Sistema de Saúde1,2 

  • Ausência de guidelines clínicas; 
  • Ausência de registos de doença; 
  • Ausência de planeamento de visitas; 
  • Dificuldades burocráticas e de suporte tecnológico; 
  • Ausência de divulgação ativa para o doente; 
  • Falta de uma abordagem multidisciplinar; 
  • Falhas de comunicação entre médicos e outros profissionais de saúde; 
  • Ausência de abordagem de equipa para cuidar e de atividades educacionais estruturadas.

O Lantus® é uma estratégia terapêutica clinicamente eficaz e segura no tratamento da DMT23-6

*doentes com diabetes e doenças cardiovasculares. 
¥ Site da Sanofi. Disponível aqui. Consultado a 05/04/2022. 
π Brochura "SANOFI PORTUGAL-O COMPROMISSO COM A SUA SAÚDE". Disponível aqui. Consultado a 05/04/2022 

Ver RCM 

DMT2-diabetes mellitus do tipo 2; HbA1c - Hemoglobina Glicada Ac 

  1. Okemah J, et al. Addressing Clinical Inertia in Type 2 Diabetes Mellitus: A Review. Adv Ther. 2018 Nov;35(11):1735-1745. 
  2. Andreozzi F, et al. Clinical inertia is the enemy of therapeutic success in the management of diabetes and its complications: a narrative literature review. Diabetol Metab Syndr. 2020 Jun 17;12:52. 
  3. Sharplin P, et al. Improved glycaemic control by switching from insulin NPH to insulin glargine: a retrospective observational study. Cardiovasc Diabetol. 2009 Jan 19;8:3. 
  4. Riddle MC, et al. The treat-to-target trial: randomized addition of glargine or human NPH insulin to oral therapy of type 2 diabetic patients. Diabetes Care. 2003 Nov;26(11):3080-6. 
  5. Rosenstock J, et al. Reduced hypoglycemia risk with insulin glargine: a meta-analysis comparing insulin glargine with human NPH insulin in type 2 diabetes. Diabetes Care. 2005 Apr;28(4):950-5. 
  6. Riebenfeld D, et al. Treatment intensification with insulin glargine in patients with inadequately controlled type 2 diabetes improves glycaemic control with a high treatment satisfaction and no weight gain. Swiss Med Wkly. 2015 Mar 5;145:w14114. 
MAT-PT2201308 v1 janeiro 2023