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A asma é uma doença inflamatória das vias aéreas que se caracteriza pelo estreitamento dos brônquios, resultando assim na sensação de dificuldade respiratória.4,5

Apesar de esta patologia ter uma baixa mortalidade, existe uma significativa perda da qualidade de vida, uma vez que quem sofre da mesma muitas das vezes não consegue ter um bom aproveitamento escolar, profissional e/ou social.

180 mil mortes anuais em todo o mundo1
700 mil portugueses sofrem de asma2
Apenas 57% dos asmáticos em Portugal, têm a doença controlada2
50% a 70% dos doentes adultos portugueses têm inflamação tipo 23
+300 milhões de pessoas no mundo sofrem de asma grave3

A asma é caracterizada em diversos patamares, de acordo com a sua gravidade. Vamos focar-nos na asma grave ou severa. Existem dois tipos principais de asma grave: asma caracterizada por inflamação tipo 2 e asma de inflamação não tipo 2. Estas categorias são baseadas tendo em conta a resposta de cada pessoa ao tratamento realizado.

Dentro da inflamação tipo 2, estão incluídas a asma alérgica e a asma eosinofílica:

  • A asma alérgica pode dever-se à exposição a agentes externos (chamados de alergénios), sendo os mais comuns os pelos de animais, bolor, pólen, entre outros.
  • A asma eosinofílica é caracterizada pelo aumento de eosinófilos, um tipo de glóbulos brancos que ajuda a combater doenças e infeções. Apesar de terem esta importante função, o aumento deste tipo de glóbulos, em algumas pessoas, tem um efeito negativo e resulta na inflamação das vias respiratórias, o que por sua vez causa a asma.

A asma do tipo não eosinofílica, correspondente à inflamação não tipo 2 da asma grave, inclui células neutrofílicas. As pessoas que sofrem deste tipo de patologia têm poucos ou nenhuns eosinófilos nos resultados dos testes, e não respondem bem ao tratamento com corticosteroides inalados.5

A inflamação do Tipo 2 está exacerbada em 50% - 70% das pessoas com Asma.6,7

Além da asma, que outras doenças pode uma pessoa com inflamação tipo 2 apresentar?

As comorbilidades mais comuns da asma grave são rinossinusite crónica com pólipos nasais, rinite alérgica, dermatite atópica, obesidade, depressão e ansiedade. Estas patologias são responsáveis pela maioria dos internamentos, urgências e absentismo por asma, levando a um elevado consumo de recursos de saúde.

É importante relembrar que a asma, sendo uma doença crónica, não tem cura, porém é possível controlar os seus sintomas com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos indivíduos que vivem com a doença. Segundo alguns especialistas, existem determinados fatores que deverão orientar a escolha do tratamento, nomeadamente, a eficácia no controlo dos sintomas, a eficácia na prevenção e controlo de exacerbações, a melhoria da função pulmonar e a melhoria na qualidade de vida do doente.

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